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Mostrando postagens de julho, 2018

QUEM ?

Que o mundo não se iluda Quem busca a vida não encontra Quem só vive o ontem não vive o amanhã Quem acha que sabe tudo Não vê que não sabe nada Quem não enxerga o amanhecer Não viu o anoitecer Quem para no tempo Não sente o vento bater Quem sente a energia que emana do outro Pode sentir a energia que emana de você Quem não vê o que sente Talvez não sinta o que vê Que o toque seja leve e sempre Que o torque seja forte e intenso Quem vibra boas vibrações Que ilumine meu caminho sempre... E que o caminho seja longo e tenso  Pra que não seja doce e lento Que os meus pensamentos sejam sempre inovadores Que os meus sentimentos sejam sempre inconstantes Que as minhas palavras não sejam só perfume Que os nossos olhos não usem óculos escuros pra esconder o brilho, a verdade, a existência do que somos feito... Quem nunca sentiu um frio na barriga, um tremor nos lábios e nas pernas, uma aceleração no coração uma navalha nos pulsos   um não sei o quê que vai ser...

O Nome da Musica...

Clave de sol pra sua manhã Lá onde o dia amanhece e um Acorde semitona seus versos Universo sonoro do seu canto sem Dó nem dor que encanta Intenso a melodia de um poema Atonal e polifônico que ressoa num Crescendo blues em lamento Acústico sem acompanhamento em Ré maior mas com affeto Vibrante e contundente grito A capela num compasso de Liberdade e de justiça com o "Harpejo" um desejo de um Outro mundo que almejo...

RELAÇÕES, POSTURAS, REFLEXÕES...

"Me entristece saber que alguém neste momento está morrendo por amor Me engrandece saber que alguém neste instante está vivendo por amor o amor puro o amor sincero aquele que não tem causa nem motivo pra acontecer..." Me pego pensando se sou dono de alguém ou mesmo dono da minha própria vida A imprevisibilidade e o respeito com o outro me leva a crer que não Quando ando nas ruas e vejo pessoas, vejo casais controlando e contando os passos, díalogos e mensagens do outro que está ao seu lado me adoeço e me revolto com a mesquinhez do "ser humano" Fotografo na retina cenas de violência de mentiras e inverdades capto vozes ditando regras do que posso ser, do que posso fazer, do que posso falar, ouvir, olhar... E por onde eu passo um pouco de mim vai ficando pelo caminho... Por pensar diferente do que observo, do que entendo das relações entre pessoas, entre seres que podem se encontrar em algum momento e se perderem num outro, mas sem esquecer aquilo que